Aviso à população: quando uma pessoa deixa de ser empregada por conta de outrem e passa a ter o seu negócio deixa de ter vida própria. Sim, é verdade, só para que não digam que o patrão é que tem boa vida, "quem me dera ser patrão", não, não queiram ser patrões, queiram antes que vos saia o Euromilhões, parece mais utópico, mas é um desejo bem mais inócuo, acreditem em mim.
Posto isto, quero ainda acrescentar que o facto dessa pessoa, além de patroa, ser mulher agrava ainda mais a situação, sim, porque independentemente das horas que trabalhem fora, há sempre uma infinidade de coisas para fazer em casa e que, por muita solicitude e boa vontade que o vosso companheiro tenha, nunca será ele quem as vai fazer.
Ai, minhas queridas 35h...
Bem, as horas foram-se acumulando e o cansaço foi-se instalando, de maneira que fui forçada a abrandar o ritmo, porém e como o título deste post diz e bem, nem sempre a expectativa corresponde à realidade. Por exemplo, ainda hoje expectativa: sair mais cedo e vir para casa descansar; realidade: cheguei a casa mais cedo do que é costume de facto, mas são quase 20h e ainda não parei... Normal, normal... Vivement le wekend, já dizem os amigos franceses!